A ciência está presente no cotidiano de todos, influenciando, de forma consciente ou não, decisões pessoais, políticas e sociais. Nesse contexto, o movimento da Ciência Aberta tem ganhado força nos últimos anos como uma proposta para transformar profundamente a forma como a pesquisa científica é produzida, compartilhada, utilizada e avaliada. A Ciência Aberta promove princípios como a transparência nos dados, a colaboração entre pesquisadores, o envolvimento da sociedade no processo científico e, sobretudo, o acesso livre ao conhecimento, ampliando a conexão entre ciência e sociedade e fortalecendo a confiança pública na produção científica.
Nesse contexto, o Acesso Aberto (Open Access) ocupa um papel central, pois trata da disponibilização gratuita de publicações científicas na internet, sem barreiras financeiras, legais ou técnicas. Em instituições de ensino superior e pesquisa, como as universidades, o Acesso Aberto fortalece a disseminação da produção acadêmica, amplia sua visibilidade e impacto, e promove a democratização do conhecimento científico.
A publicação em acesso aberto oferece várias vantagens:
Para mais informações: protec@uerj.br
Fontes:
ALBAGLI, Sarita; MACIEL, Maria Lucia; ABDO, Alexandre H. (orgs.). Ciência aberta, questões abertas. Brasília: Ibict; Rio de Janeiro: Unirio, 2015. Disponível em: http://livroaberto.ibict.br/handle/1/1060. Acesso em: 28 maio 2025.
NASSI-CALÒ, L. O Acesso Aberto como alternativa de sustentabilidade na comunicação científica. SciELO em Perspectiva, 2016. Disponível em: https://blog.scielo.org/blog/2016/01/14/o-acesso-aberto-como-alternativa-de-sustentabilidade-na-comunicacao-cientifica/. Acesso em: 03 jun. 2025.
RIOS, Fahima Pinto; LUCAS, Elaine Rosangela de Oliveira; AMORIM, Igor Soares. Manifesto do movimento do acesso aberto: análise de domínio a partir de periódicos brasileiros. Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação, São Paulo, v. 15, n. 1, 2019, Disponível em: https://rbbd.febab.org.br/rbbd/article/view/1152. Acesso em: 28 maio 2025.
O movimento do Acesso Aberto surgiu com uma iniciativa da comunidade científica para defender o livre acesso às informações científicas por meio da produção, publicação, divulgação e preservação através dos meios eletrônicos. Dentro desta perspectiva, foram os periódicos científicos os principais motivadores para a reação da comunidade acadêmica.
A chamada "crise dos periódicos" teve início na década de 1980, quando universidades e bibliotecas passaram a enfrentar dificuldades para manter assinaturas de revistas científicas. O principal motivo foi o aumento dos preços cobrados por editoras comerciais. Ao mesmo tempo, a quantidade de publicações científicas crescia continuamente, tornando insustentável o acesso completo às coleções. Essa crise expôs as limitações do modelo tradicional de publicação e impulsionou o surgimento de alternativas mais acessíveis, como o Acesso Aberto.
Durante a crise dos periódicos, evidenciou-se uma contradição no modelo tradicional de publicação científica: grande parte dos artigos é resultado de pesquisas financiadas com recursos públicos, mas seu acesso fica restrito por barreiras impostas por editoras comerciais. Essas editoras concentram o controle dos principais veículos reconhecidos pela comunidade científica, o que obriga universidades e pesquisadores a pagar altos valores para acessar o conhecimento que produzem.
O movimento de Acesso Aberto surge justamente para romper com essa lógica, promovendo modelos de publicação sustentáveis, de baixo custo e com ampla circulação, possibilitados pelas tecnologias digitais e pela internet. Inicialmente, o Acesso Aberto apresentava, sobretudo, duas vertentes: a via verde e a via dourada. A via verde tem origem em iniciativas como o arXiv, repositório criado na década de 1990 para o compartilhamento livre de manuscritos na área da física. Já a via dourada surgiu como uma proposta de revistas inteiramente em acesso aberto, que publicam conteúdos sem barreiras de leitura.
Via Verde – Green Road Open Access – o artigo é publicado em uma revista, mas o autor mantém os direitos autorais e pode depositar uma cópia (pré-print ou post-print) em um repositório. Algumas editoras impõem um período de embargo antes do acesso aberto.
Via Dourada – Gold Road Open Access – o artigo é publicado em uma revista de acesso aberto, disponível gratuitamente online. O autor paga uma taxa de processamento de artigo (APC*), e pode arquivar cópias em outros locais. As revistas de Acesso Aberto não cobram assinaturas, mas as revistas que subscrevem a essa modalidade dependem do pagamento de APC pelo autor. Embora a Via Dourada tenha surgido originalmente como uma proposta de publicação não comercial, com o tempo esse modelo foi adotado por grandes editoras comerciais. Esse movimento levou à popularização das APCs como principal fonte de financiamento das revistas de acesso aberto. Em resposta, muitas revistas acadêmicas geridas por universidades, associações científicas e instituições públicas passaram a adotar o termo Via Diamante para diferenciar-se. Hoje, é comum associar a Via Dourada/Gold às revistas que cobram APCs.
*APC (Article Processing Charge) é a taxa de processamento de artigo cobrada pelas editoras para gerir (correção, diagramação, etc.) e publicar artigos em Acesso Aberto. Tradicionalmente, as instituições pagam para ter acesso ao conteúdo de revistas científicas (modelo tradicional de assinatura). Já na modalidade dourada ou gold, os artigos são disponibilizados gratuitamente para o público, e os custos recaem, geralmente, sobre os autores ou instituições financiadoras por meio do pagamento de APC.
Via Diamante – Diamond Road Open Access – é um modelo de publicação acadêmica no qual tanto os autores quanto os leitores não são submetidos a taxas financeiras. As publicações de Acesso Aberto Diamante são, em grande parte, iniciativas lideradas por acadêmicos sob a propriedade de instituições de ensino e pesquisa.
Via Híbrida – Hybrid Road Open Access – parcialmente financiadas por assinaturas, essas revistas oferecem acesso aberto apenas a artigos específicos, cuja a taxa de publicação (APC) foi paga pelos autores.
Via Bronze – Bronze Road Open Access – é um termo informal, menos consolidado academicamente do que as outras vias, costuma gerar confusão porque não tem uma definição padronizada. No entanto, em contextos em que é usada, geralmente se refere a artigos que estão disponíveis gratuitamente para leitura em sites de revistas ou de editoras, mas sem uma licença clara de reutilização, como uma licença Creative Commons.
Para saber mais:
Evolução do Acesso Aberto – breve histórico | Sibele Fausto
Acesso Aberto em questão: novas agendas e desafios | André Appel e Sarita Albagli
Curso Acesso Aberto | Fiocruz
Green, gold and diamond open access |Open Access Networking
Licença Creative Commons | Rede Sirius
Fontes:
ALBAGLI, Sarita; MACIEL, Maria Lucia; ABDO, Alexandre H. (orgs.). Ciência aberta, questões abertas. Brasília: Ibict; Rio de Janeiro: Unirio, 2015. Disponível em: http://livroaberto.ibict.br/handle/1/1060. Acesso em: 28 maio 2025.
GÄAL, Lígia Parreira Muniz. Acesso aberto no contexto da pesquisa em Ciência da Informação. Transinformação, Campinas, v. 34, e220016, 2022. Disponível em: https://www.scielo.br/j/tinf/a/s9z43WHqpXbncwvzrgmDKFj/. Acesso em: 28 maio 2025.
PINHEIRO, Lena Vania Ribeiro. Do acesso livre à ciência aberta: conceitos e implicações na comunicação científica. RECIIS – Rev. Eletron. de Comun. Inf. Inov. Saúde, Rio de Janeiro, v. 8, n. 2, p. 153-165, jun. 2014. Disponível em: https://www.reciis.icict.fiocruz.br/index.php/reciis/article/view/629. Acesso em: 28 maio 2025.
RIOS, Fahima Pinto; LUCAS, Elaine Rosangela de Oliveira; AMORIM, Igor Soares. Manifesto do movimento do acesso aberto: análise de domínio a partir de periódicos brasileiros. Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação, São Paulo, v. 15, n. 1, 2019, Disponível em: https://rbbd.febab.org.br/rbbd/article/view/1152. Acesso em: 28 maio 2025.
TELLES, Eugênio. Sua revista é Acesso Aberto Diamante e você nem sabia! Descubra o que é e como implementar. Revista Peletron, v. 1, n. 2, p. 51-54, 2023. Disponível em: https://periodicoeletronico.com.br/sua-revista-e-acesso-aberto-diamante-e-voce-nem-sabia-descubra-o-que-e-e-como-implementar#google_vignette. Acesso em: 30 maio 2025.
São contratos firmados entre instituições (como universidades, consórcios de bibliotecas e agências de fomento à pesquisa) e editoras científicas, cujo objetivo principal é transitar do modelo tradicional de assinatura paga para o modalidade de acesso aberto.
Os principais modelos de Acordos Transformativos são:
APC (Article Processing Charge) é a taxa de processamento de artigo cobrada pelas editoras para publicar artigos em acesso aberto, cobrindo os custos de editoração, revisão por pares, publicação e manutenção online do artigo. O pagamento da APC permite que o conteúdo fique disponível gratuitamente ao público. Essas taxas variam bastante entre editoras e áreas do conhecimento.
Tradicionalmente, as instituições pagam para ter acesso ao conteúdo de revistas científicas (modelo tradicional de assinatura). Já na modalidade Gold os artigos são disponibilizados gratuitamente para o público, e os custos recaem, geralmente, sobre os autores ou instituições financiadoras por meio do pagamento de APC.
Para saber mais:
Taxas de publicação | IBICT
Fontes:
ALENCAR, B. N. Publicações em acesso aberto: cenário brasileiro e proposta de um modelo de pagamento de taxas para ler e publicar. 2022. 109 f. Tese (Doutorado em Educação em Ciências) - Instituto de Ciências Básicas da Saúde, Universidade do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2022. Disponível em: http://hdl.handle.net/10183/248606. Acesso em: 3 jun. 2025.
APPEL, A. L.; ALBAGLI, S. The adoption of Article Processing Charges as a business model by Brazilian Open Access journals. Transinformação, Campinas, v. 31, e180045. Disponível em: https://www.scielo.br/j/tinf/a/Q8qKpmCvxHqQQC6VHPCYsWw/. Acesso em: 03 jun. 2025.
BORREGO, A.; ANGLADA, L.; ABADAL, E. Transformative agreements: Do they pave the way to open access? Learned Publishing 34: 216–232, 2020. https://doi.org/10.1002/leap.1347.
PORTAL DE PERIÓDICOS DA CAPES. Acordos transformativos. 2025. Disponível em: https://www.periodicos.capes.gov.br/index.php/acessoaberto/acordos-transformativos.html. Acesso em: 28 maio 2025.
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), por meio do Portal de Periódicos, está adaptando seu modelo de negócio para se adequar ao atual cenário do Movimento de Acesso Aberto, considerando a modalidade gold.
Em 30 de abril de 2024, a CAPES publicou a Portaria nº 120/2024, que regulamenta o pagamento de APCs para publicações em acesso aberto.
Dessa forma, a CAPES avalia como estratégia transitória, entre o seu atual modelo de negócio e o Acesso Aberto, assinatura de Acordos Transformativos na modalidade Read and Publish.
Os acordos firmados pela CAPES garantirão que pesquisadores da UERJ publiquem seus artigos em acesso aberto sem custos com APC.
A CAPES mantém acordos do tipo Read and Publish, que permitem aos pesquisadores de instituições participantes do Portal de Periódicos publicar artigos em acesso aberto sem custos com APCs.
Segundo informações do Portal de Periódicos, os Acordos Transformativos da CAPES garantem que os artigos publicados em acesso aberto, com licença CC-BY, fiquem disponíveis de forma imediata e sem restrições para leitores em todo o mundo, além de permanecerem disponíveis mesmo após o fim do contrato entre CAPES e editoras.
A UERJ participa dos seguintes acordos:
● CAPES consortium ACS (American Chemical Society)
● CAPES consortium IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers)
Fontes:
APPEL, A. L.; ALBAGLI, S. The adoption of Article Processing Charges as a business model by Brazilian Open Access journals. Transinformação, Campinas, v. 31, e180045. Disponível em: https://www.scielo.br/j/tinf/a/Q8qKpmCvxHqQQC6VHPCYsWw/. Acesso em: 03 jun. 2025.
PORTAL DE PERIÓDICOS DA CAPES. Acordos transformativos. 2025. Disponível em: https://www.periodicos.capes.gov.br/index.php/acessoaberto/acordos-transformativos.html. Acesso em: 28 maio 2025
As revistas predatórias são publicações científicas que se aproveitam da modalidade gold para obter lucro. Mediante o pagamento de taxas de publicação pelos autores, essas revistas publicam artigos sem seguir os critérios rigorosos de avaliação científica, muitas vezes omitindo ou simplificando o processo de revisão de pares.
Essas revistas costumam simular a aparência de revistas reconhecidas, com sites bem organizados e nomes parecidos com publicações conhecidas, mas possuem práticas editoriais predatórias. Algumas revistas até possuem visibilidade, mas não credibilidade científica.
É importante pesquisar antes de submeter um trabalho e sempre buscar revistas reconhecidas. Publicar em revistas predatórias não contribui para a ciência e pode comprometer a integridade da pesquisa.
Apresentamos 5 motivos que levam pesquisadores a publicar em revistas predatórias:
1 - Propaganda do serviço. A comodidade ao receber convites para publicar ou ser editor diretamente em sua caixa de email.
2 - Falta de informação ou experiência. Pesquisadores iniciantes não sabem como identificar uma revista predatória e podem ser enganados.
3 - Pressão para publicar rapidamente. Em algumas situações, pesquisadores precisam publicar para obter bolsas, promoções ou concluir pós-graduações. Como as revistas predatórias prometem publicação rápida e sem rejeição, elas acabam sendo uma opção para quem está com pressa ou sob pressão;
4 - Insegurança. Pesquisadores que têm dúvidas sobre a qualidade de seus próprios trabalhos ou que já enfrentaram rejeições em revistas científicas sérias podem optar por revistas predatórias por medo de não passar pelo processo de revisão de pares.
5 - Valores mais atrativos. Revistas predatórias costumam cobrar taxas de publicação (APC ou de submissão) mais baixas do que revistas científicas conhecidas. No contexto brasileiro, em que muitos pesquisadores enfrentam limitações de recursos e nem sempre contam com financiamento, essa estratégia pode parecer uma opção acessível.
1 - Perda da credibilidade acadêmica. Como o objetivo das revistas predatórias é o lucro, é comum que elas não realizem a avaliação por pares, ou realizem uma avaliação que não tem pretensão alguma de rejeitar o artigo, comumente realizada por editores que não são especialistas na área. A publicação em revistas predatórias não só compromete a reputação do pesquisador, mas põe em questão a própria cientificidade da pesquisa.
2 - Baixa visibilidade e impacto científico. Apesar de estarem online, muitas revistas predatórias não são indexadas em bases indexadoras confiáveis como SciELO, DOAJ (veja Plataformas em acesso aberto). Assim, os artigos têm pouca visibilidade, não são lidos nem citados por outros pesquisadores.
3 - Impossibilidade de retratação ou correção. Se houver erro no artigo, a revista predatória dificilmente aceitará corrigir ou retratar o conteúdo, já que muitas vezes não possui uma política editorial séria.
4 - Risco aos Direitos Autorais. Muitas revistas predatórias fazem o autor ceder os direitos autorais de forma abusiva, sem informar claramente quais são as condições de uso e redistribuição.
5 - Preservação digital. Revistas predatórias geralmente não garantem a preservação a longo prazo. Como não seguem boas práticas de arquivamento digital nem fazem parte de sistemas confiáveis de preservação digital como LOCKSS ou CLOCKSS, existe o risco de o artigo simplesmente desaparecer da internet se o site sair do ar ou for desativado.
Para proteger sua pesquisa e sua carreira, é fundamental saber como reconhecer as revistas predatórias. Veja algumas dicas importantes:
1 - Desconfie de promessas de publicação rápida. A revista prometeu aceitação e publicação em pouco tempo, sem apresentar um processo claro de revisão por pares, desconfie. A avaliação por especialistas leva tempo e é essencial para a qualidade da ciência.
2 - Verifique se a revista está indexada em bases indexadoras confiáveis. Procure o nome da revista em bases reconhecidas, como: SciELO, DOAJ (veja Plataformas em acesso aberto).
3 - Verifique o nome da revista. Cuidado com nomes parecidos, muitas revistas predatórias usam nomes que lembram periódicos respeitados e algumas apresentam número de ISSN falso ou inexistente.
4 - Analise o site da revista. Observe a escrita do site, se possui erros de ortografia; veja se o corpo editorial está claramente identificado com nomes e instituições; as informações sobre as taxas de publicação, avaliação, revisão e política editorial são transparentes.
5 - Procure o Bibliotecário. Mesmo seguindo todas essas orientações ainda ficou com dúvida, consulte o Bibliotecário. Os bibliotecários possuem conhecimento especializado em fontes de informação e podem orientar sobre políticas de acesso aberto e boas práticas editoriais. Entre em contato: protec@uerj.br
Para saber mais:
Revistas predatórias | IBICT
Mapeamento de revistas brasileiras com práticas editoriais predatórias | Denise Andrade et al.
Plataformas em Acesso Aberto | Rede Sirius
Licença Creative Commons | Rede Sirius
Fontes:
IBICT. Manuelzão. Revistas predatórias. 2025. Disponível em: https://manuelzao.ibict.br/revistas-cientificas-e-ciencia-aberta/revistas-predatorias/. Acesso em: 30 maio 2025.
PORTAL DE PERIÓDICOS DA CAPES. O que são jornais predatórios? 2023. Apresentação de Andréa Vieira, Coordenadora-Geral do Portal de Periódicos da CAPES, na 75ª SBPC, 2023. Disponível em: https://www.periodicos.capes.gov.br/index.php/acessoaberto/documentos.html. Acesso em: 30 maio 2025.
SHEN, C., BJÖRK, BC. ‘Predatory’ open access: a longitudinal study of article volumes and market characteristics. BMC Med, v. 13, n. 230, 2015. Disponível em: https://bmcmedicine.biomedcentral.com/articles/10.1186/s12916-015-0469-2. Acesso em: 03 jun. 2025.
Para entender o ecossistema da Ciência Aberta é necessário dominar alguns conceitos. Em breve, disponibilizaremos um documento com uma lista de termos, conceitos e sites de referência para mais informações.